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veja algumas dicas legais
HISTORIA DAS TINTAS
A indústria de redescobrimentos superficiais é, na verdade, uma indústria antiga. Segundo a bíblia, Noé foi aconselhado a usar piche por fora e por dentro da arca.A origem das tintas remota aos tempos pré-históricos, quando os antigos habitantes registravam suas atividades em figuras coloridas nas paredes das cavernas. Essas tintas grosseiras eram, provavelmente, constituídas por terras ou argilas suspensas em água. Os egípcios, desde muito cedo, devolveram a arte de pintar e, por volta de 1500 a.C., dispunham de um grande número e ampla variedade de cores. Em 1000 a.C., descobriram os predecessores dos vernizes atuais, usando resinas naturais ou cera de abelha como o ingrediente formador de película. Plínio descreve a fabricação do alvaiade a partir do chumbo e do vinagre, e é provável que este processo antigo seja semelhante ao velho processo holandês. Foi nos anos mais recentes, entretanto, que a indústria dos redescobrimentos conseguiu os maiores avanços, que podem ser atribuídos da pesquisa científica e à aplicação da engenharia moderna.
DICA 01: COMO LIXAR
Uma boa preparação da superfície da madeira é a condição fundamental para se obter um acabamento de boa qualidade. Um lixamento efetuado de forma correta permite reduzir também a quantidade de material a ser aplicado.Na indústria de móveis a lixa é empregada para dar à madeira o grau necessário de polimento, deixando-a o mais uniforme possível, sem considerar a variação de espessura da peça. Normalmente é feito no sentido dos veios, pois desta forma os riscos produzidos pelo lixamento praticamente não aparecem, confundindo-se com os poros. Para que se obtenha um lixamento adequado, torna-se necessária a utilização de lixa apropriada ao tipo de acabamento e, a cada fase do lixamento, deve-se reduzir a grana da lixa de forma gradual. Por exemplo: nunca se deve lixar uma superfície com lixa de forma gradual. Também: nunca se deve lixar uma superfície com lixa grana 80 e posteriormente com uma lixa grana 180. A tolerância máxima ideal é de 50% a mais em relação à última lixa, independentemente de se tratar de madeira natural ou com produto aplicado. Por exemplo: grana 80,120,180,240 para madeira e 280,320,360 para lixamento de produto (normalmente os fundos ou seladores).
DICA 02: APLICAÇÃO DA MASSA DE ESPATULAR
Após o correto lixamento da madeira, caso haja necessidade deveremos fazer a aplicação da massa para corrigir os defeitos.Para isso a madeira deverá estar limpa isenta de poeira ou outros contaminantes. Pequenos buracos e rachaduras podem ser corrigidos perfeitamente através da aplicação do produto com uma espátula. Para madeiras com irregularidades maiores, utilizar o produto em camadas para um perfeito nivelamento, com lixamento intermediário.Sobre a massa, aplicar fundo e verniz poliuretano ou nitrocelulose como acabamento.Isso faz com que possamos atender as exigências do mercado, independente da condição, tipo de móvel, aplicação ou velocidade de produção em que o produto é aplicado.
DICA 03: EQUIPAMENTOS
A.1) Pistola de Pintura: É o equipamento mais comum para pintura e envernizamento de móveis. Apresenta uma fácil regulagem. Deve trabalhar com pressão de pulverização entre 35 e 40 lbf/pol2. Deve permanecer a uma distância de 15 a 30 cm da peça a ser aplicada. A viscosidade ideal para aplicação dos produtos varia de 16 a 20 segundos, de acordo com a tipo de material a ser trabalhado. Seladores, fundos e primers devem ser aplicados com viscosidade mais alta. Lacas e vernizes, com viscosidade mais baixa. No caso de aplicação de tingidores, a pressão do ar deve permanecer de 20 a 35 lbf/pol2.
A.2) Pistola com caneca superior: Normalmente utilizada para produtos com maior viscosidade. Ex.: fundo poliéster. Pode-se trabalhar com a pressão do ar de 25 a 30 lbf/pol2.
A.3) Pistola com tanque de pressão: Nesse sistema trabalha-se com a pressão de pulverização entre 30 e 40 lbf/pol2 e pressão interna do tanque entre 10 e 15 lbf/pol2. Serve para aplicar qualquer tipo de produto que se destine à pistola. Normalmente adotada por empresas tem um razoável fluxo de peças na seção de pintura. Oferece maior comodidade ao aplicador pois dispensa o uso de caneca acoplada à pistola.
DICA 04: AMBIENTE DE ACABAMENTO
Neste tópico trataremos da Área de acabamento – Cabine de pintura – Área de secagem.
-Ambiente de acabamento: Em uma indústria de móveis é fundamental que se estruture de forma adequada a área de acabamento, o ideal é que esta área permaneça em local distante da produção a fim de se evitar contaminação com pó, ou pelo menos que a área de acabamento seja construída separadamente ou isolada dos ambientes próximos por uma parede de alvenaria.
-Cabines de pintura: é a melhor forma de proporcionar ao operário uma melhor condição de trabalho, uma vez que sua função é extrair pó, partículas de pintura e solventes. Consequentemente resulta em peças mais bem acabadas, pois diminui-se consideravelmente a quantidade de contaminantes que se teria em um ambiente sem um mínimo de condições de aplicação.
-Ambiente de secagem: assim como na área de acabamento, deve-se tomar os seguintes cuidados na área de secagem:
A) Ambiente totalmente isolado da área de aplicação para que não haja contato com a “poeira” de verniz formada pela pulverização durante a aplicação de produtos.
B) Temperatura superior a 20ºC, para facilitar o processo de evaporação dos solventes, reação química e consequentemente da secagem.
C) Distância mínima de 10 cm, de uma peça para outra, quando colocadas na horizontal para secagem, pois facilita o deslocamento do ar para retirar os solventes ou água (principalmente tratando-se de tingimentos).
D) Sistema de insuflação e exaustão de ar, idêntico ao da área de acabamento.